A correia de distribuição é bem capaz de ser um dos componentes do automóvel de que mais se fala quando o tema é a sua manutenção. Mas sabe exatamente para que serve este essencial componente? E sabe quando deve ser substituído, bem como quais são as possíveis consequências se não o trocar? Nós ajudamos.

Antes de mais, é importante referir que alguns motores usam uma corrente de distribuição e não a mais vulgar correia, esta última mais leve e menos ruidosa. Por outro lado, embora tenha esses argumentos do seu lado, as correntes de distribuição são praticamente isentas de manutenção. Isto não acontece com as correias, uma vez que a sua vida útil é bastante mais reduzida devido ao desgaste da borracha.

Para evitar a sua quebra e uma falha, por vezes, catastrófica do motor, deverá consultar o manual do seu automóvel e verificar qual o intervalo de quilómetros aconselhado após o qual deve trocar a correia. No entanto, no caso do seu automóvel percorrer poucos quilómetros, não se esqueça que a correia tem igualmente uma vida útil em tempo, e não apenas em distância percorrida.

Vejamos um exemplo: trocou a correia agora e o fabricante aconselha à sua substituição de 100 em 100 mil quilómetros. Como só faz 10 mil quilómetros por ano, seguindo o manual, só a deverá trocar no final de 2030. Mas atenção: entretanto passaram-se 10 anos e as propriedades da borracha vão se deteriorando. Tenha atenção e faça uma verificação, substituindo-a antes de atingidos os 100 mil quilómetros, se necessário.

Então e para que serve esta correia ou corrente? Serve, essencialmente, para sincronizar as diferentes partes móveis de um motor, evitando que diferentes componentes ocupem o mesmo espaço ao mesmo tempo. Imagine um motor a rodar a 3000 rotações por minuto, válvulas a abrir e fechar e êmbolos a subir e a descer a grande velocidade quando a correia se parte. Enquanto falha, dá quase para ouvir o barulho dos euros a saírem do banco, por isso, tenha atenção à manutenção do seu automóvel.


In www.sapo.pt