A direção, os travões e a suspensão formam o chamado triângulo de segurança, três componentes aos quais nem sempre dedicamos a atenção necessária. Principalmente aos amortecedores, que ainda são desconhecidos para muitos daqueles que conduzem diariamente.
Para que o nosso veículo circule com boas condições de aderência ao asfalto é necessário que o triângulo constituído pelos travões, direção e suspensão se encontre em excelente estado de conservação. Para que tudo isto se processe desta forma, cabe ao habitual condutor da viatura uma vigilância apertada a estes órgãos fundamentais.
São vários os estudos que nos dizem que, com maior ou menor assiduidade, a maioria dos condutores ocupa-se dos pneus e dos travões, mas quase nenhum se lembra de verificar os amortecedores. É o terceiro vértice do triângulo de segurança e a sua função é auxiliar a travagem, a direcção e a estabilidade do veículo. Qualquer anomalia nos amortecedores afeta irremediavelmente qualquer dos outros dois componentes.
Alguns estudos concluem que na Europa a substituição dos amortecedores acontece, em média, a cada 174.000 quilómetros, o que em linhas gerais quer dizer que a maioria dos utilizadores não muda de amortecedores em todo o tempo de vida útil do seu veículo.
Os mesmos estudos referem ainda que apenas 7,9 por cento das pessoas têm consciência de que os amortecedores necessitam de uma revisão periódica.
Cerca de 29 por cento dos inquiridos nem sequer sabem quantos amortecedores tem a sua viatura. Salvo raras excepções, e para que nunca se esqueça, todos os automóveis têm quatro amortecedores. Estima-se que entre os 20.000 e os 60.000 quilómetros os amortecedores estão de perfeita saúde. A partir dos 80.000 quilómetros o desgaste já é considerável, ainda que assegurem uma boa dose de estabilidade. A partir daqui, a curva de efetividade baixa drasticamente para apresentar necessidade de substituição a partir dos 120.000 quilómetros.
Para entendermos melhor tudo isto, basta referir que um amortecedor comprime-se e estende-se no espaço de um quilómetros entre 5 a 7 mil vezes. Ou seja, assim sendo, a eficácia de travagem aumenta: com os amortecedores a 50 por cento da sua eficácia numa travagem de 80 km/h a 0 km/h o aumento do espaço de travagem é de 2,6 metros. A perda de eficácia dos amortecedores aumenta a tendência de entrarmos em aquaplaning e aumenta também o cansaço físico do condutor numa viagem mais longa. Mas isto ainda não é tudo.
Mesmo que o veículo esteja equipado com ABS ou ESP, com os amortecedores em mau estado estes acabam por não funcionar da melhor forma. Por isso mesmo, mais uma vez lembramos, não se esqueça de verificar todos os componentes do triângulo de segurança com alguma frequência, principalmente os amortecedores.
A manutenção perfeita
Os principais fabricantes de amortecedores, tanto os que fornecem os construtores como os que garantem o mercado de substituição, recomendam que se faça uma pequena revisão aos amortecedores a cada 20.000 quilómetros e a substitui-los entre os 60.000 e os 80.000 quilómetros. No momento da substituição é imprescindível trocar sempre os dois do mesmo eixo para que não existam quaisquer desequilíbrios, ainda que recomendemos substituir os quatro de cada vez.
Os principais perigos
Com os amortecedores em mau estado:
1 – As distância de travagem aumenta perigosamente
2 – A eficácia do ABS e do ESP reduz-se consideravelmente
3 – Maior risco de perda de aderência
4 – Maior facilidade de sofrer aquaplaning
5 – Menor aderência em curvas realizadas a maior velocidade
6 – Menos capacidade de resposta e agilidade
7 – Desgaste irregular e prematuro dos pneus
8 – Oscilação e desequilíbrio dos faróis
9 – Diminuição do conforto a bordo
10 – Maior propensão à perda de trajetória com ventos fortes
Como funciona um amortecedor?
Os amortecedores não suportam o peso do veículo. Amenizam sim, as oscilações das molas e funcionam basicamente como bombas de óleo. O pistão que forma o amortecedor está unido à extremidade da haste do mesmo, realizando o seu movimento contra o fluído hidráulico no tubo de pressão. À medida que a suspensão faz o movimento “cima/baixo”, o fluido hidráulico é forçado a entrar em pequenos orifícios dentro do pistão. Estes buracos minúsculos deixam apenas entrar a quantidade de fluido necessária para reduzir a velocidade do pistão e, consequentemente da suspensão. Todo o trabalho do amortecedor depende da velocidade da suspensão e do volume de fluído que passa para o pistão. Quanto mais rápido a suspensão se move, mais carga aguenta o amortecedor.
Alguns estudos concluem que na Europa a substituição dos amortecedores acontece, em média, a cada 174.000 quilómetros, o que em linhas gerais quer dizer que a maioria dos utilizadores não muda de amortecedores em todo o tempo de vida útil do seu veículo.
Os mesmos estudos referem ainda que apenas 7,9 por cento das pessoas têm consciência de que os amortecedores necessitam de uma revisão periódica.
Cerca de 29 por cento dos inquiridos nem sequer sabem quantos amortecedores tem a sua viatura. Salvo raras excepções, e para que nunca se esqueça, todos os automóveis têm quatro amortecedores. Estima-se que entre os 20.000 e os 60.000 quilómetros os amortecedores estão de perfeita saúde. A partir dos 80.000 quilómetros o desgaste já é considerável, ainda que assegurem uma boa dose de estabilidade. A partir daqui, a curva de efetividade baixa drasticamente para apresentar necessidade de substituição a partir dos 120.000 quilómetros.
Para entendermos melhor tudo isto, basta referir que um amortecedor comprime-se e estende-se no espaço de um quilómetros entre 5 a 7 mil vezes. Ou seja, assim sendo, a eficácia de travagem aumenta: com os amortecedores a 50 por cento da sua eficácia numa travagem de 80 km/h a 0 km/h o aumento do espaço de travagem é de 2,6 metros. A perda de eficácia dos amortecedores aumenta a tendência de entrarmos em aquaplaning e aumenta também o cansaço físico do condutor numa viagem mais longa. Mas isto ainda não é tudo.
Mesmo que o veículo esteja equipado com ABS ou ESP, com os amortecedores em mau estado estes acabam por não funcionar da melhor forma. Por isso mesmo, mais uma vez lembramos, não se esqueça de verificar todos os componentes do triângulo de segurança com alguma frequência, principalmente os amortecedores.
A manutenção perfeita
Os principais fabricantes de amortecedores, tanto os que fornecem os construtores como os que garantem o mercado de substituição, recomendam que se faça uma pequena revisão aos amortecedores a cada 20.000 quilómetros e a substitui-los entre os 60.000 e os 80.000 quilómetros. No momento da substituição é imprescindível trocar sempre os dois do mesmo eixo para que não existam quaisquer desequilíbrios, ainda que recomendemos substituir os quatro de cada vez.
Os principais perigos
Com os amortecedores em mau estado:
1 – As distância de travagem aumenta perigosamente
2 – A eficácia do ABS e do ESP reduz-se consideravelmente
3 – Maior risco de perda de aderência
4 – Maior facilidade de sofrer aquaplaning
5 – Menor aderência em curvas realizadas a maior velocidade
6 – Menos capacidade de resposta e agilidade
7 – Desgaste irregular e prematuro dos pneus
8 – Oscilação e desequilíbrio dos faróis
9 – Diminuição do conforto a bordo
10 – Maior propensão à perda de trajetória com ventos fortes
Como funciona um amortecedor?
Os amortecedores não suportam o peso do veículo. Amenizam sim, as oscilações das molas e funcionam basicamente como bombas de óleo. O pistão que forma o amortecedor está unido à extremidade da haste do mesmo, realizando o seu movimento contra o fluído hidráulico no tubo de pressão. À medida que a suspensão faz o movimento “cima/baixo”, o fluido hidráulico é forçado a entrar em pequenos orifícios dentro do pistão. Estes buracos minúsculos deixam apenas entrar a quantidade de fluido necessária para reduzir a velocidade do pistão e, consequentemente da suspensão. Todo o trabalho do amortecedor depende da velocidade da suspensão e do volume de fluído que passa para o pistão. Quanto mais rápido a suspensão se move, mais carga aguenta o amortecedor.
In: motorguia.net 2018/08/21