Muitos ainda se lembram dos dias em que todos os motores mais populares eram regulados usando correntes; em seguida, no final dos anos 60, a GM inventou a revolucionária correia dentada; era mais silenciosa e mais fácil de montar do que uma corrente de distribuição. Daí em diante, a maioria dos fabricantes seguiram a sua liderança e o uso de correntes de distribuição ficou limitado a apenas alguns fabricantes, incluindo BMW e Mercedes. No entanto, estamos vendo um reaparecimento da corrente de distribuição que está sendo usada em muitos veículos populares. Esta nova geração de correntes está muito longe das correntes utilizadas no século passado. São bastante maiores, muito mais leves, sendo feitas a partir de ligas de aço modernas, e mais silenciosas. Além disso, podem suportar maiores cargas e operar com menos fricção na medida em que se encontram no ambiente do óleo que enche o motor. É por essas razões que muitos fabricantes de origem voltaram a usar correntes de distribuição como um produto “para toda a vida”, em vez de correias que necessitam de ser substituídas a períodos/quilometragens regulares. Devido à alta procura no mercado de reposição, a FAI lançou em 2010 um programa de kits de distribuição de corrente (TCK) com 25 referências; a gama é agora de 319 referências, abrangendo muitas marcas populares Europeias, Japonesas e Coreanas. Cada kit FAI contém todos os componentes de distribuição, incluindo cubos de comando de válvulas variável (VVT) quando aplicável, juntamente com os parafusos, retentores, juntas, RTV de silicone e, quando necessário, tubos de pulverização de óleo, para permitir ao mecânico concluir a instalação. Apesar da declaração da origem "para toda a vida", a maioria das garagens agora substitui Kits de distribuição semanalmente – bom negócio, visto que os kits de distribuição de corrente necessitam de mais trabalho a montar que os equivalentes kits de distribuição de correia. A maioria das substituições é devida ao desgaste da corrente; isto é geralmente atribuído a uma questão do óleo. Os nossos testes de laboratório do óleo de motores que falharam têm mostrado um grau de viscosidade errado/especificação ou manutenção deficiente, dando lugar a contaminação (carbono, partículas metálicas, água, etc.) em suspensão no óleo. Estes corpos estranhos são espalhados no motor e no caso de um kit de distribuição de corrente dão lugar a um desgaste prematuro da corrente e das engrenagens, além dos resíduos bloquearem os furos de alimentação do(s) tensor(es) e dos cubos VVT, eventualmente não os alimentando com óleo, tornando-os inúteis. Isto significa que é imprescindível que quando se instala qualquer kit de distribuição de corrente, tem que se tomar o maior cuidado para assegurar que o carter, as passagens do óleo e a bomba de óleo estão limpos e sem qualquer defeito, e que é usado óleo novo da viscosidade indicada, além da montagem de um filtro novo. Para ajudar nisto há um vídeo no site da FAI http://faiauto.com/video-library/ Além de folhetos que mostram o melhor processo e ajuda técnica em cada kit, a FAI junta uma etiqueta de advertência do óleo, na parte superior da caixa, que informa o instalador sobre o grau de viscosidade necessária para o motor em questão. 4 Esta informação deve ser passada ao proprietário para garantir que ele continua a usar o óleo correto; se ele reabastecer com a viscosidade errada ou com óleo mais barato, pode estar a preparar-se para a necessidade de uma reparação muito dispendiosa. A FAI inclui duas etiquetas auto-adesivas em cada kit para mostrar a data de instalação e o tipo de óleo usado pelo mecânico. As mesmas devem ser coladas ao livro de registo e ao painel do capot, para lembrar o proprietário da viscosidade necessária. Lembre-se, os motores são caros em comparação com o óleo ...! www.faiauto.com |
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